
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Times they are a changing....
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O antigamente...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Cultura aos molhos

quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Seixal Jazz 2009 - Joe Lovano

Por sugestão do meu pai, lá rumámos ao Seixal debaixo de algum stress com horas e bilhetes reservados mas não comprados...
A segunda circular estava um inferno, a Av. de Ceuta parada e a ponte 25 de Abril não andava... uma hora no trânsito e depois uma hora e meia de concerto.
Mas compensou!
O concerto era do/com Joe Lovano.
Saxofonista de renome (não para mim, inculta!) e a sua banda "Us five". Banda composto por Joe Lovano (saxofones tenor e soprano), James Weidman (piano), Esperanza Spalding (contrabaixo, voz), Otis Brown III (bateria), Francisco Mela (bateria e percussão).
domingo, 18 de outubro de 2009
Seis personagens à procura de um autor

Seis personagens à procura de um autor, no Teatro S. Luiz, a € 5 para menores de 30 anos!
Começou muito bem, cenário engraçado, ambiente em que a peça se misturava com o público, mas, depressa, descambou.
Demasiada confusão, más projecções de voz (ora berros ora sussurros) e um mau entrosamento da história essencial com as restantes personagens. O tema era muito giro, mas faltou saber envolver e misturar. Tornou-se maçudo, complicado e até aborrecido. (Houve direito a cabeçadas para tentar não adormecer!)
No fim, a única nota positiva vai para o João Perry, muito bom actor, faz acreditar que é a personagem que procura um autor.
Nota negativa: o cliché de nos levantarmos sempre no fim das peças. Porque é que já não nos levantamos apenas quando vale a pena?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Lindy Hop e Diana Krall
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Encontros democráticos no NOVO JARDIM DO TOREL!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009
DEUS DA MATANÇA

O DEUS DA MATANÇA, que está em cena no Teatro Aberto, com Joana Seixas, Paulo Pires, Sérgio Praia e Sofia de Portugal, poderia ser uma peça muito boa, mas é apenas razoável.
Não porque os actores não sejam bons, não porque o tema não seja interessante, mas porque tudo é exagerado e demasiado estereotipado.
Começa muito bem. O tema é interessante: pais, filhos e casais. As decisões em casal, o trabalho pelo meio e as diferenças entre pai e mãe.
Mas depois tudo descamba. Tudo grita, tudo berra e tudo se embebeda.
Todos temos um pouco daquilo, mas não somos apenas aquilo.... acho.
As interpretações são excelentes, especialmente a das mães.
O Paulo Pires é um excelente estereotipo do que todos acham (??) que deve ser um advogado dado a sua rigidez natural.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Almoçar no Magnólia Café

sexta-feira, 18 de setembro de 2009
A gaivota

segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Caipirinha e e morangoska dão energia e fazem tudo parecer mais rápido!
foto do blog.delaranja.com
Mais uns passitos, rumo à calçada do Combro, onde, descendo umas escaditas, se bebem umas caipirinhas muito boas a €2. A noite continuou, passeando pelas ruas movimentadas, bebendo morangoskas muito boas no RUA. Para queimar calorias subida a pé até a casa.
Moral da história: caipirinha e e morangoska dão energia e fazem tudo parecer mais rápido, deve ser da fruta....
Dia seguinte: passeio em Belém debaixo de um sol quentinho e vontade de comer pasteis. Resistir e conseguir.
À noite: um excelente concerto no jardim da estrela, dos clássicos na rua (http://www.egeac.pt/)música clássica ao livre e grátis. Até o cãozito gostou. Porque ainda era cedo, fomos a um dos quiosques de Lisboa, ali na Praça das Flores. Excelente forma de acabar a noite, bem acompanhados e animados.

O domingo não podia ter sido melhor, terminou os amigos a jantar lá em casa e a descoberta dos Petit Gateaux do Pingo Doce.. que brilharete que se pode fazer!
Só 30 segundos no microondas, e o chocolate quentinho e derretido espalha-se no nosso prato!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Para todos os gostos, especialmente os nossos...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Jardim do Torel - Clássicos na Rua?

CLÁSSICOS NA RUA
Jardim do Torel - Rua Júlio de Andrade
Recital de Piano a 4 Mãos - Inês Mendes e Francisco Sassetti
4 Set: 19h
Recital de Acordeão - José Felipe Saglimbeni
5 Set: 19h
em:http://www.agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/A0001636.html?area=&tabela=&genero=&datas=&dia=&mes=&ano=&numero_resultados=&id=5ftgRPut#
Os meses de verão são ricos em festividades culturais e o ano passado apreciei muito os concertos no Jardim da Estrela. Este ano quero aproveitar o mês de Setembro para o mesmo.
A minha surpresa prende-se, não com os concerto em si, mas com o estado do jardim do Torel e da sua capacidade para receber concertos.
Passo lá quase todos os dias, na esperança de o ver aberto. Tem uma das melhores vistas da cidade, mas está quase escondido dos turistas e acaba por ser um miradouro privado dos moradores da zona. Fechado há quase um ano, promete uma remodelação de valer a pena. Dizem que com quiosque e esplanada.
Mas os meses passam e pouco vemos ser feito. A placa dizia que a obras terminariam em Março de 2009 e já vamos em Setembro. Tenho saudades de ver a colina do Bairro Alto e do Chiado, os Restauradores e o rio lá ao fundo...
O concerto será hoje às 19 horas. Espero ansiosamente que seja verdade e lá estarei, à porta, mas preparada para uma desilusão.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Excelente sábado de Agosto
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Que nunca fiquemos assim!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Acordar cedo
Ainda assim dá para fazer tudo mais devagar e, ainda assim, nos despacharmos mais rápido do que em dias em que é o despertador que nos tira dos sonos e sonhos.
Hoje foi um desses dias, ou dessas manhãs.
Tudo feito devagar e, ainda assim, com muito tempo de sobra para fazer o meu percurso diário para o trabalho com mais calma e mais tempo para ver tudo.
Como sempre, desci a Calçada do Moinho do Vento. O nome é bonito, a rua é normalíssima. O único problema é ser completamente a pique. Não convém ir de saltos e, ao contrário das regras, é mais seguro ir pela estrada.
Depois, por breves instantes, atravessei a Rua do Telhal e desci, depois, a Rua da Fé. Prestei a atenção às portas e fiquei curiosa com o seu significado. As casas são todas bonitas, mas metade está muito degradada. Rafael Bordalo Pinheiro nasceu nesta rua.
No fim da rua, e como ainda era cedo, entrei na tabacaria mesmo em frente e comprei a revista Time Out. Sobre Lisboa, claro.
Como ainda assim não era tarde, atravessei mais uma vez a rua, para o outro lado, e comprei duas maçãs (portuguesas) a 0,9 €. Confesso que o preço me surpreendeu. Retirei a moeda de 1€ que tinha posto em cima do balcão e paguei as duas mação com 3 moedas pretas!
Andei mais uns minutos, passei por uma loja chamada, a Idade do Armário e esperei só mais dois minutos pelo meu autocarro.
Sentada, folheei as páginas da minha revista, passando pela Av. da Liberdade e Fontes Pereira de Melo, enquanto duas senhoras de sotaque carregado, contavam a árdua vida de quem trabalhava das 9 da noite ás 9 da manhã.
E passados apenas 30 minutos, desde que saí de casa, estava sentada na minha mesa no trabalho.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Noite de sábado á tangente

quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Altamente!

Para combater a depressão e o calor, fomos ao cinema.
Ver o UP – Altamente, que o Harry Potter era demasiado longo para o ânimo em baixo, após mais um dia muito comprido de trabalho.
De expectativas bem altas, por ser um filme da Pixar, preparámo-nos para ver o que diziam ser o melhor de todos.
Saí de lá super animada, com o objectivo de levantar o ânimo mais que conseguido, especialmente com o Bulldog mauzão que tinha todos os tiques do nosso James.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
regresso de férias

quinta-feira, 30 de julho de 2009
o leitor e os hippies!

Entre o trabalho, que corre depressa com a urgência das férias, aproveitou-se as pausas para acabar um livro magnífico: O Leitor.
Sem ter visto o filme (a escolha foi consciente) demorei apenas 3 dias lê-lo. Em qualquer paragem de autocarro teci considerações e formei juízos sobre a Hanna. No fim não ficou qualquer amargo de boca. Agora só falta o filme.
Depois, á noite, apesar de um jantar que podia ter estragado o resto da noite (restaurante BeB em Cascais é para riscar da lista!), rumámos ao hipódromo de Cascais e fomos ver uma paixão de sempre: James Taylor.
Sim, é um daqueles... cuja música ouvi desde sempre (e acho que para sempre). Em viagens rumo a Tondela, em paixões de adolescente e agora, na vida adulta, a voz do James Taylor em "You´ve Got a friend", ainda me tira o folêgo.
Muita emoção. Algumas muito chochinhas, mas ainda assim muito bonitas.
Cantadas baixinho para não mostrar que se desafina.
O público era um bocadinho mais velho, perto da idade do próprio James, mas alguns gritaram como verdadeiras adolescentes (chegou a ouvir-se: James, I love you!)!
Durante todo o concerto, toda a gente a cantar e um encore em ritmo de soul, em que se gritou e dançou: "How good it is to be loved by you!" (que hoje ainda trauteio).
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Lisboa – Maputo – Berlin
Sentadas nos jardins do goethe institut, estivemos assistir ao concerto "Lisboa – Maputo – Berlin".
Música do mundo que é mesmo de Lisboa, de Maputo e de Berlim.
Mistura harmoniosa de tudo. Com voz e sons exóticos bem combinados.
O ambiente muito bom, as pessoas animadas e a cantora (alemã com ar de brasileira,Céline Rudolp ) com uma voz muito muito bonita. Os passarinhos lá atrás a cantar e o pôr do sol nas colinas de Lisboa ao fundo.
Fiquei mesmo com vontade de dançar e de ir comprar o CD.
Mais informações em: nhttp://www.goethe.de/ins/pt/lis/ptindex.htm
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Salão de Chá Castella do Paulo

terça-feira, 7 de julho de 2009
Nood
É uma excelente sugestão, restaurante com ar de bar, onde se está sempre muito muito bem.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Sugestão para um sábado qualquer

1. Acordar bem cedo pela manhã (sei que custa), pegar nas toalhas, nos cremes e no cãozito e rumar à Costa da Caparica. Aguentar o calor, a fila e acabar por chegar à praia à hora em que já não se devia ir. Mas antes, virar à direita na entrada da Costa e ir para as praias de S. João. Pagar parque (máximo € 3), mas pôr o carro à sombra e perto da entrada da praia. Ter lugar para o chapelinho e ir chapinhar na água com o cãozito (antes do início da época balnear!).
2. Depois de mergulhos em água gelada, miminhos de cãozito molhado e salgado, chegar a casa e descansar 15 minutos.
3. Se o sol continuar (e a vontade se mantiver): almoço em Alfama: sardinhas de baixo de um ´sol ardente, que passa até a sombrinha, na Tininha de Alfama. Cervejinha gelada e umas sardinhas um bocadinho esturricadas.
4. Café no Pois Café, com direito a luta para ver quem come os caramelos que dão com a conta.
5. Pelo meio da tarde, rumo ao Parque das Nações, novo mergulho mas desta vez no Oceanário. Desconto de 10% com o cartão Lisboa Viva. Discussões sobre o peixe mais feio, sobre que peixe parecemos nós e tentativa e discussão sobre qual das lontras era a Amália ou o Eusébio (tinham as patas à frente).
6. Lá para as 7 chegar a casa e mimar o cãozito (que ainda estava completamente ko da praia).
7. Jantar qualquer coisa light e rumar ao FIMFA (festival de marionetas). Ver uma peça, em que era preciso saber mais francês do que se esperava, mas que ainda assim deu direito a muitas gargalhadas. (http://fimfalx.blogspot.com/)
8. Sair animados com a noite quente e ir petiscar sushi ao Estado Liquido. Muito bom, muito estiloso, não muito barato...
9. Um dia em cheio que terminou num passeio breve pelo campo mártires da pátria, com o cãozito mais simpático da vizinhança.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Pois café

quinta-feira, 21 de maio de 2009
Mais do mesmo...
Num dia de primavera em que o bom ânimo impera aqui fica uma boa sugestão de música.
A letra é simples e bonita, a banda a melhor, a voz é a do Eddie Vedder.
Para ver aqui fica http://www.youtube.com/watch?v=6S1Rh0MQSdA&feature=related e para acompanhar, ao mesmo tempo que o Eddie, aqui fica a letra:
I have not been home since you left long ago
I'm thumbing my way back to heaven
Counting steps, walking backwards on the road
I'm counting my way back to heaven
I can't be free with what's locked inside of me
If there was a key, you took it in your hand
There's no wrong or right, but I'm sure there's good and bad
The questions linger overhead
No matter how cold the winter, there's a springtime ahead
I'm thumbing my way back to heaven´
Iwish that I could hold you
I wish that I had
Thinking 'bout heaven
I let go of a rope, thinking that's what held me back
And in time I've realized, it's now wrapped around my neck
I can't see what's next, from this lonely overpass
Hang my head and count my steps, as another car goes past
All the rusted signs we ignore throughout our lives
Choosing the shiny ones instead
I turned my back, now there's no turning back
No matter how cold the winter, there's a springtime ahead
I smile, but who am I kidding?
I'm just walking the miles, every once in a while I
'll get a ride
I'm thumbing my way back to heaven
Thumbing my way back to heaven
I'm thumbing my way back to heaven...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Kuta bar

quinta-feira, 7 de maio de 2009
Livros

segunda-feira, 27 de abril de 2009
25 de abril, 35 anos depois

Sempre foi marcado por histórias, músicas, filmes, fotografias e passeios.
Sempre houve orgulho demonstrado por aquele dia e histórias para contar.
Não tive hipótese, dizem. Desde cedo fui para a manif com os meus pais. Sempre me habituei a conhecer a cara dos capitães e saber os seus feitos. A madrugada, o largo do Carmo, a Grândola Vila Morena.
Após alguns anos de interregno, decidi voltar a descer a Avenida da Liberdade, acompanhada dos pais, do mano e da cunhada. Juntaram-se, depois, os primos e a amiga que não podia faltar. Os capitães já eram poucos e agora os líderes dos partidos de esquerda já vão na frente… feitos heróis de há 35 anos.
Muita música, muitos cravos e muitas palavras de ordem. O 25 de Abril tornou-se uma manifestação para dizer mal do Governo, tornou-se um dia em que a liberdade se traduz em campanha política. A liberdade também permite isso …
Ainda assim vale a pena ir, ver as cores da liberdade, cantar o Grândola e depois ir à Trindade beber uma cervejita. E depois, a caminho de casa, passar no largo do Carmo e imaginar que naquele dia, há 35 anos, todas as pessoas de Lisboa ali acorreram na crença de um país melhor.
sexta-feira, 17 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009
Museu do Oriente - Yoga

Este fim-de-semana vai repetir-se a experiência de há duas semanas: Yoga no museu do Oriente.
Por apenas € 5, estamos uma hora, em pleno museu, a fazer as respirações básicas (?) do yoga. Com vista para o rio Tejo, com a ponte ao fundo. Só o barulho dos carros na ponte e a voz da professora nos distraem.
O único senão é ser às 10 horas da manhã (ainda que a professora se tenha atrasado cerca de 30 minutos!). Não convém ter abusado muito dos copos na sexta anterior e aconselha-se ir de café tomado. Tudo se passa muito devagar e os inexperientes (como eu) podem passar alguns minutos a lutar com o sono.
Este fim-de-semana já reuni as primas, as amigas e a cunhadinha. Tudo em prol do exercício. Vamos lá ver se com tantas amigas me conseguirei concentrar.
sexta-feira, 27 de março de 2009
John Taylor Trio na CULTURGEST

Sugestão do meu pai, depois de um dia cansativo, lá fomos os dois para a Culturgest.
O músico, pianista, era John Taylor. Muito bom, muito reputado e famoso (daí ser o seu trio!). Participação em mais de 80 discos (como é que há tempo??). O nome justificou a casa cheia.
O saldo foi positivo. Muito bom. Mas os meus ouvidos incultos para jazz acusaram alguns tons menos harmónicos. Assim que passavam do suave, do equilibrado e avançavam para o lado mais free (é suposto dizer-se assim…), eu achava que se tinham distraído e começado os 3 a tocar para si próprios. Que inculta…
Ainda assim, analisando cada um individualmente:o baterista Martin France pareceu-me muito bom. Acho fascinante que apenas com 2 mãos e 2 pés tenha conseguido fazer ao mesmo tempo tantos sons diferentes.
O pianista, o John Taylor era o artista por excelência. Entretive-me a olhar para os pés dele e para a sua expressão corporal enquanto tocava e enquanto os companheiros tocavam. O músico por excelência.
Mas o meu preferido foi o baixista. Volto a dizer, sem qualquer conhecimento na matéria. Não sei explicar o efeito que o baixo tem em mim. Seja que concerto for, se houver baixo ou contra baixo e fico a olhar para lá. Impressionada com o instrumento, com o som que sai, com a facilidade com que o tocam. O senhor Palle Danielsson não foi excepção. Sueco de ar simpático, teve a minha atenção a maior parte do tempo.
Já meio ensonada, mas animada, a cereja no topo do bolo foi encontrar aos primos á saída do concerto.
E lá estava também o primo músico, sempre bem disposto. O qual, daqui a não muito tempo, hei-de ver no palco e apreciar (e muito) com um bocadinho mais de conhecimento!
terça-feira, 24 de março de 2009
Para quem quiser e merecer

Tenho o amor de sempre, as paixonites sazonais, os bons amigos para as ocasiões e os ódios de estimação. Até tenho os amores à primeira vista, em que fico caída por uma só música, a única daquele banda, e em que não gosto de mais nada.
Esta paixão é recente mas sua música é muito antiga. Chama-se Bob Dylan.
Sim, é tarde para despertar para estas músicas, eu sei… mas mais vale tarde do que nunca.
No meu ipod há, neste momento, 718 músicas, todas escolhidas por mim, todas por mim muito apreciadas, mas neste momento (ou será só hoje?) nenhuma me cai tão bem no ouvido como as do Sr. Dylan.
Não sei se estarei com a minha veia hippie mais arreganhada, se estou num clima em que me apetece ouvir musica assim… sei que num dia em que a M80 (rádio que até podia ter a sua piada, não fosse 90% das músicas ser do mais parolo que há!) é a banda sonora da minha sala de trabalho, só o ipod, a tocar bem mais alto do que devia, me traz algum ânimo.
O Sr. Bob é em parte responsável por isso. Acho que até escreveu músicas para mim. (Mesmo que eu não tivesse nascido ainda…)
Gosto muito muito de todas (só as que aqui tenho, porque há umas verdadeiramente assustadoras), mas elejo como música do dia a Like A Rolling Stone, lançada em 1965 (16 anos antes do meu nascimento, portanto) e que é sobre alguém que não se tornou bem naquilo que pensava….
Aqui ficam as sábias palavras do senhor, dirigidas a quem quiser… (e merecer!)
How does it feel
segunda-feira, 23 de março de 2009
Gran Torino

Todos juntos já somos muitos.
O filme foi o Gran Torino de, e com, o Clint Eastwood.
Não desiludiu. Pelo menos a mim nunca desilude… é verdade.
Filme simples, sem margem para muita discussão. É como é. Por isso gostei tanto.
E o Clint, regressado aos velhos tempos, de homem duro, sofrido e antipático. Rosna o filme todo, mas é capaz, nos momentos certos, das atitudes mais bonitas.
A mim fez-me pensar, principalmente, na velhice, na solidão. Mais que no racismo. Fez-me pensar que somos o que somos e que, dificilmente, mudamos.
Volto a dizer, gostei mesmo muito.
Gostei de chorar em conjunto com a família. De sair e ter a discussão normal com todos eles. De ouvir cinco diferentes leituras.
Gostei, também, de chegar a casa e ter o James a dar ao rabo e encostar-se às minhas pernas, tipo gato, a pedir festas. E assim, sem mais, qualquer vestígio de melancolia deixado pelo filme se desvaneceu.
Não se desvaneceram as saudades das pessoas que a aquele filme me trouxe.
As saudades dos velhos rabugentos, conservadores, que também rosnavam com a vida.
sexta-feira, 13 de março de 2009

Viver no Campo dos Mártires da Pátria não tem nada de martirizante (piada fácil!), antes pelo contrário.
Viver ali significa acordar com os galos a cantar (bem cedo, é certo), ter sol, o dia todo, em qualquer divisão da casa e ter vista para um jardim cheio de árvores.
Significa que se está no centro da cidade mas, ainda assim, se cumprimenta o sr. da loja das chaves, a senhora do café (que agradece sempre com um belo: obrigadinhos) e que já se foi a casa de todos os vizinhos.
Pode sair-se de casa a pé, andar no elevador do Lavra (infelizmente agora parado), beber café na esplanada da Xuventude da Galicia ou, simplesmente, deixar-se estar no jardim do Torel e ter uma das melhores vistas sobre a cidade de Lisboa, sem ouvir sequer o barulho de carros.
Pode passear-se a pé pela freguesia da Pena e de S. José, constatar, com pena, que 50 % das casas está abandonada e, ainda assim apreciar, com gosto, as casas recuperadas.
Viver no Campo dos Mártires da Pátria é ter todas as comodidades da cidade de Lisboa a par de algumas regalias do campo. Observar com curiosidade as senhoras que rezam fervorosamente ao Dr. Sousa Martins e lhe põem velas e flores. Ver os cinco gansos do lago sempre juntos e o pavão, que já recuperou as penas da Primavera, fazer danças para quem quiser ver. Descobrir, sempre no mesmo canto do jardim, os velhotes que jogam às cartas e discutem os resultados da jornada. Em breve virão os patinhos e os pintainhos, que passeiam alegremente pelo jardim, atrás das mães e que fazem as delícias de todos os transeuntes (especialmente eu!).
Os únicos mártires daquele campo são as dezenas pessoas que todas as semanas se sentam e deitam nos bancos do jardim. Tristes, doentes, velhas. Olham para nós, mas não nos vêem. Só elas me lembram que estou mesmo no centro de uma grande cidade.
Ainda assim, comemoro os excelentes 365 dias que já se passaram desde que me mudei para o Campo Mártires da Pátria.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Tondela.

Terra perto da serra Caramulo, perto de Viseu, a que se chega com alívio depois da viagem atribulada pelo IP3.
Terra de boa comida, de tempo gelado no Inverno e muito quente no Verão.
Terra onde se pode ir a pé a quase a todo lado, onde se pode sair à noite à vontade e onde se pode voltar para casa, aos tropeções, às quatro da manhã, sem ninguém reparar e nem sequer nos ver.
Terra onde se conhece gente bem disposta, que nos leva pela serra acima, e que, com sabedoria, conduz a direito numa estrada cheia de curvas.
Para quem não conhece é capaz de não ser mais que uma terra qualquer, perdida nas Beiras, mas para mim é a terra da família, dos primos, dos tios e dos avós. Onde sempre se come o pequeno-almoço, o almoço, se lancha e janta, sempre em quantidades similares.
Terra de pinhais, de matas e feiras à segunda-feira de manhã.
Terra onde sempre se pode assistir a muitos concertos, teatros e festas. E onde no verão se fica em casa a dormir a sesta.
Lugar de repouso, de sossego.
Tondela
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Lisboa tem um novo habitante
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Já aqui referi, muito de passagem, a adoração com que sigo a banda Pearl Jam.
Já lá vão 15 anos e, realmente, não esmorece.
A maravilha que foi o ipod só veio trazer mais proximidade e agora, a qualquer hora do dia, deleito-me com a voz do Eddie Vedder e o som da banda.
Gosto de quase todas as músicas. Das baladas, ao rock mais pesado.
Gosto que não falem só de amor, mas também daquilo que a banda pensa do mundo (em especial nas músicas Evolution e World Wide Suicide).
Gosto porque é simples, a melodia é simples, mas podia ter sido escrita sobre qualquer um de nós (se calhar até sei porque gosto!). Sobre o facto de, na maior parte das vezes não mudarmos, não sairmos do mesmo lugar e, de repente, repararmos que o mundo mudou e nós não.
Parece uma análise muito simplista, até para mim. Mas é o que penso quando a ouço.
Fica aqui um excerto da letra, que espero que converta quem lê estas palavras a uma das melhores bandas do mundo! (porque não ser ambiciosa?!):
“Haunting, familiar, yet I can't seem to place it
Hearts and thoughts they fade, fade away...
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Os Guardiães

É sempre uma boa solução para almoço. Não é caro (à volta de €6) e tem imensa variedade. Eu vou sempre para as saladas, acompanhadas de uma ou outra asneira, (peixinhos da horta, panados, empadas…), o meu querido vai sempre para as asneiras acompanhadas de uma (única e rara) salada.
O dia estava excelente e o jardim estava cheio de gente deitada na relva, a ler, a dormir e a namorar.
Aproveitei o resto da minha hora de almoço para me sentar no anfiteatro, ao sol, e retomar o que tem ocupado muitos dos meus minutos de lazer: mais um livro da trilogia Os Guardiães Do Dia, os Guardiães Da Noite e, já esta semana, Os Guardiães Do Crepúsculo.
Estes livros, emprestados por uma (igualmente) fã de livros negros, com vampiros e amigos, está deixar-me completamente viciada.
Podiam ser simples livros de fantasia, com um tema original, não fosse o pano de fundo de todas as histórias ser a discussão sobre o porquê de algumas pessoas serem boas e outras, simplesmente, más.
Os livros não tomam posições, e acabam por criticar as que pensam que são sempre boas, e disso se fazem, e humanizar as que se fazem de más. A luz e as trevas e a fronteira ténue que há sempre entre o bem e o mal.
O autor é russo (Serguei Lukianenko) e eu, que nunca tinha lido nada russo, estou a gostar muito da caracterização das personagens mas também dos lugares. O autor vai buscar momentos históricos e até fala sobre a Segunda Guerra Mundial e a Revolução Russa e o papel das referidas forças da luz e das trevas nesses momentos. Acaba por não tomar posição definida, o que nos deixa livres para entender simplesmente o que quisermos.
Aqui fica mais um bom hábito de 2009!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Que fim-de-semana!

Fim de semana soalheiro. Recheado com os meus programas preferidos.
Sexta: jantar no café Santa Cruz, muito bem acompanhados com dois dos mais queridos membros família. Depois um copo no bar do teatro Maria Matos. Música ao vivo, ambiente relaxado e muita conversa profunda. Ao chegar a casa, uma visita surpresa: quase ás três da manhã, os manos na rua e eu de pijama à janela... só faltou a serenata!
No Sábado: pela manhã corte de cabelo, um fantástico CD do Bob Dylan, para prenda de dia dos namorados (mesmo quem diz que não liga gosta das prendas!!) e almoço no Noobai no Adamastor. Sol na carinha, bruscketa com limonada. Da parte da tarde passeio pelas ruas de Alfama, com a minha alemã preferida, e lanche numa padaria típica do bairro. Ao jantar: sushi trazido para casa do restaurante Kaiseki em Telheiras e 20 minutos do filme "Letters from Iwo Jima", que o sofá, de tão confortável, não me deixou ver. As meninas a dormir e os meninos a aguentarem-se até ao fim! Ouvir dizer que é mesmo muito giro!
Hoje, depois de uma manhã no relax a acabar o meu livro do momento, rumámos a Oeiras onde nos deliciámos com um fantástico almoço com os amigos. A minha mousse estava fantástica (palavras deles, não minhas) e os meus mojitos estão aprovados! A sangria não desiludiu, nem o excelente bolo de dois chocolates. O café na praia, até ao pôr do sol, foi a cereja no topo do bolo. Amigos sempre animados e rir até doer a barriga!
Não poderia ter tido melhor fim-de-semana....
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Just Be

O bar é simpático, música baixinha e nunca tem demasiada gente. Abundam os tons vermelhos e pretos e muitas flores.
Agora é de consumo obrigatório e, portanto, tem que se fazer o esforço de beber um dos maravilhosos cocktails.
Já experimentei a caipirinha (mais barata €5, acho), que é muito boa.
O Red Mojito que é fantástico: vinho tinto com mojito.
Desta vez, fui para o clássico Mojito. O copo é grande e matou as saudades de Cuba.
Já agora aproveito para fazer a comparação: lá os copos são mais pequenos, normalmente tipo imperial, têm menos gelo, e não há lima, só hortelã. Ainda assim são doces e, na maior parte das vezes, leves. Cá puxam mais no rum e misturam a lima.
Em Cuba são mais baratos (€3), mas, ainda assim, mais caros do que se possa supor.
Os cubanos bebem-nos também, portanto, suponho que tenhamos pago o preço de turista.
Voltando ao Just Be e o seu mojito: não desilude, pelo contrário. É super doce e fresco. A lima fica sempre bem e a hortelã compõe.
Já que tenho a fama que tenha o proveito!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Para repensar as prioridades...

O objectivo era ver o Slumdog Millionaire.
Levava o cartão Millenium Gold e só pagámos um bilhete.
Preparada para roubar pipocas do parceiro, lá nos sentámos, os quatro, numa sala muito composta, nem parecia terça-feira. Desta vez os namorados também se juntaram (o filme não é só para meninas), mas ficámos as meninas de um lado e eles do outro.
Sobre o filme, bem… gostei muito mesmo. Não esperava gostar tanto.
Bem merece todas as nomeações aos Óscares. É mesmo o filme típico.
Daqueles clássicos à moda antiga, cheio de romance, emoção, drama e tudo e tudo.
Os actores são excelentes e os miúdos do início são lindos.
Desta vez não havia Brad Pitt, mas a minha amiga voltou a suspirar, mas com as crianças. Mais uma vez soltou um “Ai, tão querido!”, que deve ter sido ouvido na primeira fila. Ir com ela ao cinema inclui sempre efeitos sonoros extra.
O filme emociona, empolga, dá pena e torcemos pelo Jamal como se estivéssemos mesmo a ver O Quem Quer Ser Milionário.
A imagem que dá da Índia não é das melhores, mas não deixa de ser um retrato aproximado do que lá se deve passar, todos os dias.
Está tão bem filmado que, se nos deixarmos levar, quase sentimos os cheiros daquelas ruas.
Saí de lá reconfortada.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Muito Bonito
Plano: jantar com o mano e beber duas (ou três) cervejitas no Bairro Alto.
Descemos a rua do eléctrico do Lavra, passámos na rua do Coliseu, no Rossio e subimos para o Chiado.
Começámos a noite no japonês da Calçada do Combro (não faço ideia do nome… é algures perto do Cine Paraíso..). Antes era de tapete, agora, como perceberam que dava prejuízo, escolhe-se por menu. Não é nada mau e não sai muito caro. A sopa miso é muito boa e o sushi fresco.
Como comemos rápido, seguimos para o poiso habitual de início de noite: A Mascote do Bairro ou o Esteves (para os amigos).
A cerveja é barata (€0,75) e se formos cedo escolhemos a mesa. A música sai de uma jukebox muito antiga e o som não é grande coisa. Nesta sexta-feira estávamos em onda de Xutos e Pontapés… podia ser pior.
A minha amiga fez uma pausa do estudo para o exame da Ordem, e juntou-se-nos em duas cervejitas e uns tremoços. O melhor marisco que se pode querer!
Já perto da meia-noite fomos para o Bedroom, onde nos aguardava uma festa de anos.
Pouco gente de início e, de repente, ficou cheio.
A música é, mais uma vez, dos anos 80, mas a selecção não é, nem de perto, tão boa como no Incógnito. A cerveja também não é tão barata (€2,5). Ainda dançámos uma musiquitas no meio de gente muito muito fashion.
Gostámos especialmente dos candeeiros, iguais aos de casa da minha avó, mas que com lâmpadas cor-de-laranja ficavam cheios de estilo.
Como no dia seguinte se adivinhava um dia em cheio, fomos as duas cedo para casa.
A viagem do táxi foi animadíssima, já que a senhora que ligou para a estação de rádio, decidiu partilhar que tinha tido casamento muito bonito, estava muito bonita, e todos estavam muito bonitos e tinha, afinal, casado aos 14 anos (daí a beleza!).
Cheguei a casa ainda desperta e ainda pensei arriscar e juntar-me a um campeonato de FIFA que se jogava na X-BOX … mas o campeonato já estava a meio, e o Benfica deviar estar a ganhar e não quiseram que eu deitasse tudo a perder! (já basta o Porto, deve ter pensado ele).
Fui-me deitar, mas o campeonato continuou.
Na manhã seguinte esqueci-me de perguntar… será que o Benfica ganhou?