segunda-feira, 18 de julho de 2011

Férias!




Se não fosse lisboeta, podia ser da ilha do Farol.

De uma ilha com uma praia a perder de vista, uma água transparente e a possibilidade impagável de estar sozinha, sem ninguém, por vários kms.

De ipod nos ouvidos, passaram-se os dias em caminhadas de vários kms, apenas refrescadas em águas geladas para, depois, descansar, na toalha, debaixo de muito muito sol.

No regresso à capital, não perder tempo com mais "descanso": rumar ao Meco e ver os Portishead e os Arcade Fire, acordar completamente azambuada e continuar passear por Lisboa, com a excelente banda sonora ainda na cabeça.


Para descanso da mente, filme no excelente e calmo cinema Londres (Harry Potter... sim, eu gosto!), almoço no restaurante vegetariano "Terra", concerto de jazz no jardim do Campo Grande e jantar de fim de férias no restaurante " Di Casa".


O regresso ao trabalho, por duas mais semanas. De baterias recarregadas, de energia quase completa, para as próximas mini férias à bela Barcelona.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Forró bodó!




Sempre ouvi esta expressão "vai ser um forró bodó" associada a festa, a diversão!



Ontem ficou comprovado! O Forró está em Lisboa, animado, e para ficar!



No Casa de Lafões, aprende-se a dançar "sem medo de ser feliz" (diz-nos o professor, ao mesmo tempo que nos ensina a lidar com o parceiro de dança... "para ele não abusá de você!").



Duas horas de música agitada, com direito a alongamentos e muita, mas muita, reviravolta!



Hoje - e todas as terças-feiras - há "roda de choro", forró com música ao vivo, também por lá, e amanhã nova aula.



Para os mais cépticos na capacidade de ter par, desenganem-se: temos rapazes portugueses, brasileiros e outros que não se apurou a origem! Temos quase tantos rapazes como raparigas e tudo se passa com a maior das animações! Tudo tem paciência para a "falta de jeito" de algumas, e alguns, e dá direito a, com o passar dos minutos e muita persistência, se ir decorando os passos.



Está comprovado o que é mesmo um forró bodó!


E hoje há mais!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Camané - Ciúmes da Saudade




Fim do dia em beleza.


Depois de ginasticar, de um excelente jantar, rumar à Alameda D. Afonso Henriques para assistir ao fim das festas de Lisboa.


Confessa-se desde já que, apesar de lisboeta, o fado não é uma paixão, mas apenas o Camané!

Como não gostar daquele ar simples, não pretensioso, com que canta o fado?

De ar normal, com pouco esforço na voz, como se nos desse um simples bom dia, timidamente.


Falhou em apenas cantar umas meras quatro músicas e nem todas das preferidas (culpa da organização, claro!).


Arrancou alguns suspiros, mas trouxe memórias e foi ver-nos, cantando, lisboetas, de olho fechado e mão no bolso!!

Saldo final: encerramento das festas bem organizado, Camané com pouco tempo de antena, substituído pelo Carlos do Carmo (de quem não se gosta de todo) e que, com postura totalmente oposta, nos "ensinou": nunca se acompanha um fado com palmas, isso é para as marchas ou a música ligeira!! Pfff...

Aqui fica a letra da primeira música cantada pelo Camané, com palmas, por favor!!


Se não matas a saudade
Quando morres de vontade
De pôr à saudade fim
É talvez porque preferes
Ter da saudade o que queres
E não me pedes a mim

A saudade em que me deixas
É penhor das tuas queixas
Por não dizeres a verdade
Bastava que me pedisses
De cada vez que me visses
O que pedes à saudade

O que dás, se me não vês,
Não consigo que me dês
Por timidez ou vaidade
E a saudade que vais tendo
Com ela vives, morrendo
P'ra me matares de saudade

Talvez seja o que tu queres
E é por isso que preferes
A saudade em vez de mim
Morrendo os dois de saudade
Temos toda a eternidade
P'ra pôr à saudade fim