segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Excelente sábado de Agosto


Um bom sábado de Agosto deve incluir praia, jantar e uma boa noitada.

Este assim foi. Praia da Adraga, para os lados de Colares. Bonita, pouca gente, bem cuidada. Único senão do dia: água gelada, tempo quente, ondas e mais ondas... mergulhos com água pela tornozelo. Ainda assim, saldo muito positivo: banhos de sol, sossegados e bem acompanhados.


Logo depois, e após o descanso obrigatório, jantar no restaurante 12 Mesas. Aberto só para nós. Tudo muito simpático, em especial os donos, e descontraído, muita sangria e muitas gargalhadas. Tarde de maracujá de comer e chorar por mais...
Ali metido no bairro histórico de S. José, com preços simpáticos, ainda por cima se arranjarem que vos ofereça as bebidas (Obrigada, já agora....!!).

Localiza-se numa 2ª rua paralela à Avenida da Liberdade, por detrás do Teatro Tivoli (rua sem acesso a automóveis ) Rua Cardeal a São José, n.º 9 - Lisboa


Um bocadinho mais tarde, estadia prolongada na Bica, já esticada pela madrugada de Domingo, na rua inclinada, em frente um cafézinho com música africana, que se dava a ares e preços de bar.

Excelente companhia, excelente noite, muito calor e muitos amigos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Que nunca fiquemos assim!


Um verdadeiro filme de terror. Daqueles que desejamos, arduamente, que nunca nos aconteça nada semelhante... e, ainda assim, é muito possível...

O filme foi Revolutionary Road (já vai tarde, eu sei).

Filme fantástico, pela qualidade das interpretações, por ser muito realista e por ser muito bonito.

Ainda assim, é completamente negativo e pesado.

Não é o ideal para ver antes de ir para a cama, como foi o caso.

Dramatismos à parte, aproveitei para tirar algumas conclusões:
somos o que somos e, mais do que isso, os outros são como são. A vida é tramada e é muito dificil fugir-lhe.
E o pior são mesmo as espectativas que dela fazemos!

E pronto, é um filme que vale a pena ver com a cara metade (não foi o que aconteceu...) e repetir-lhe muitas vezes: que nunca fiquemos assim!
Que nunca fiquemos mesmo assim....


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Acordar cedo

(Rua da Fé - [s.d.] Foto Ferreira da Cunha (Casa da Comarca de Arganil) in AFML)

Acordar demasiado cedo custa... pelo menos, a mim custa-me sempre.

Ainda assim dá para fazer tudo mais devagar e, ainda assim, nos despacharmos mais rápido do que em dias em que é o despertador que nos tira dos sonos e sonhos.
Hoje foi um desses dias, ou dessas manhãs.

Tudo feito devagar e, ainda assim, com muito tempo de sobra para fazer o meu percurso diário para o trabalho com mais calma e mais tempo para ver tudo.
Como sempre, desci a Calçada do Moinho do Vento. O nome é bonito, a rua é normalíssima. O único problema é ser completamente a pique. Não convém ir de saltos e, ao contrário das regras, é mais seguro ir pela estrada.
Depois, por breves instantes, atravessei a Rua do Telhal e desci, depois, a Rua da Fé. Prestei a atenção às portas e fiquei curiosa com o seu significado. As casas são todas bonitas, mas metade está muito degradada. Rafael Bordalo Pinheiro nasceu nesta rua.
No fim da rua, e como ainda era cedo, entrei na tabacaria mesmo em frente e comprei a revista Time Out. Sobre Lisboa, claro.
Como ainda assim não era tarde, atravessei mais uma vez a rua, para o outro lado, e comprei duas maçãs (portuguesas) a 0,9 €. Confesso que o preço me surpreendeu. Retirei a moeda de 1€ que tinha posto em cima do balcão e paguei as duas mação com 3 moedas pretas!
Andei mais uns minutos, passei por uma loja chamada, a Idade do Armário e esperei só mais dois minutos pelo meu autocarro.
Sentada, folheei as páginas da minha revista, passando pela Av. da Liberdade e Fontes Pereira de Melo, enquanto duas senhoras de sotaque carregado, contavam a árdua vida de quem trabalhava das 9 da noite ás 9 da manhã.
E passados apenas 30 minutos, desde que saí de casa, estava sentada na minha mesa no trabalho.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Noite de sábado á tangente


Noite de sábado que esteve quase para correr menos bem. Safámo-nos mesmo á conta!

Começámos num jantar muito bom. restaurante Luca na Rua de Sta. Marta.

Tudo excelente, menos o chá gelado que tinha qualquer coisa muito estranha... a massa era fresca, os ingredientes também, tudo estiloso e a ementa a condizer.

A companhia era das melhores e nada estragou o bom ambiente.

Ainda animados, decidimos ser cosmopolitas e descobrir um dos novos locais fashion de Lisboa:

Sky bar no Hotel Tivoli. As expectativas eram altas e por isso a (minha) desilusão.

Não havia lugar para sentar e só espreitámos as vistas, essas sim muito boas.
O ambiente era frio e algo impessoal, falta tornar tudo mais confortável. Saímos decididos a não esmorecer: rumo ao Kaffehaus no Chiado mas... estava mesmo a fechar.

Continuando, na onda dos bares de Hotel fomos para o Hotel do Bairro Alto e... estava a fechar.

Ainda teimosos fomos espreitar o bar a "Trave" no Bairro Alto. A ideia era sentar e continuar a conversa. Nada feito: muito barulho, nenhum lugar.

Decididos a regressar a casa, passámos na esplanada do Teatro S. Luís e... estava aberta!

Fim de noite (finalmente) salvo.


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Altamente!


A primeira semana já custa a passar. De férias na ilha, de repente, já era sexta e aqui ainda vamos na quarta…

Para combater a depressão e o calor, fomos ao cinema.

Ver o UP – Altamente, que o Harry Potter era demasiado longo para o ânimo em baixo, após mais um dia muito comprido de trabalho.

De expectativas bem altas, por ser um filme da Pixar, preparámo-nos para ver o que diziam ser o melhor de todos.
Não desiludiu, mas não sei se é o melhor.
Gosto muito de todos até agora. É um filme para agradar a todos: pais e filhos, até avós. Não é um filme exclusivamente de bonecos.
Faz rir (muito) e dá até para derramar uma lagrimita (é verdade, desde o Pinóquio que não me sentia tão comovida num filme de desenhos animados...).
Saí de lá super animada, com o objectivo de levantar o ânimo mais que conseguido, especialmente com o Bulldog mauzão que tinha todos os tiques do nosso James.
A parte inicial é fabulosa, os efeitos especiais são espectaculares, e a história é tão gira que dá arrepios, tal como quando éramos crianças e acreditávamos num mundo imaginário.
Vale mesmo a pena, a 3D ou a 2D.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

regresso de férias


A caminho do trabalho, depois de 15 dias de férias, parece que toda a gente ainda está de férias.

A roupa, o ar descontraído e o bronze.

No que a mim me concerne, já choramingo com saudades do mar da Ilha do Farol.

A água começou muito fria e calma e acabou mais quente e com ondas.

Para quem não conhece o segredo algarvio (ainda sem gripes e afins), basta que vá até Olhão ou Faro e apanhe um barco para a ilha do farol.
Uma ilha pequenina (na prática é apenas uma ponta da Ilha da Culatra), onde se passam uns dias exclentes longe de tudo.

Não há carros, pode ir-se a pé para todo o lado e a praia é a perder de vista... e depois há o bar da praia. Onde se relaxa, vendo o mar, a ouvir a Rita Lee, a beber um granizado e a comer tremoços temperados com alho e coentros.

Uma excelente sugestão para férias, tão boa que já me pôs a nostalgia num nível demasiado alto para o primeiro dia de trabalho...