quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Acordar cedo

(Rua da Fé - [s.d.] Foto Ferreira da Cunha (Casa da Comarca de Arganil) in AFML)

Acordar demasiado cedo custa... pelo menos, a mim custa-me sempre.

Ainda assim dá para fazer tudo mais devagar e, ainda assim, nos despacharmos mais rápido do que em dias em que é o despertador que nos tira dos sonos e sonhos.
Hoje foi um desses dias, ou dessas manhãs.

Tudo feito devagar e, ainda assim, com muito tempo de sobra para fazer o meu percurso diário para o trabalho com mais calma e mais tempo para ver tudo.
Como sempre, desci a Calçada do Moinho do Vento. O nome é bonito, a rua é normalíssima. O único problema é ser completamente a pique. Não convém ir de saltos e, ao contrário das regras, é mais seguro ir pela estrada.
Depois, por breves instantes, atravessei a Rua do Telhal e desci, depois, a Rua da Fé. Prestei a atenção às portas e fiquei curiosa com o seu significado. As casas são todas bonitas, mas metade está muito degradada. Rafael Bordalo Pinheiro nasceu nesta rua.
No fim da rua, e como ainda era cedo, entrei na tabacaria mesmo em frente e comprei a revista Time Out. Sobre Lisboa, claro.
Como ainda assim não era tarde, atravessei mais uma vez a rua, para o outro lado, e comprei duas maçãs (portuguesas) a 0,9 €. Confesso que o preço me surpreendeu. Retirei a moeda de 1€ que tinha posto em cima do balcão e paguei as duas mação com 3 moedas pretas!
Andei mais uns minutos, passei por uma loja chamada, a Idade do Armário e esperei só mais dois minutos pelo meu autocarro.
Sentada, folheei as páginas da minha revista, passando pela Av. da Liberdade e Fontes Pereira de Melo, enquanto duas senhoras de sotaque carregado, contavam a árdua vida de quem trabalhava das 9 da noite ás 9 da manhã.
E passados apenas 30 minutos, desde que saí de casa, estava sentada na minha mesa no trabalho.

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