segunda-feira, 27 de abril de 2009

25 de abril, 35 anos depois


O 25 de Abril sempre teve para mim uma conotação quase familiar.
Sempre foi marcado por histórias, músicas, filmes, fotografias e passeios.
Sempre houve orgulho demonstrado por aquele dia e histórias para contar.
Não tive hipótese, dizem. Desde cedo fui para a manif com os meus pais. Sempre me habituei a conhecer a cara dos capitães e saber os seus feitos. A madrugada, o largo do Carmo, a Grândola Vila Morena.
Após alguns anos de interregno, decidi voltar a descer a Avenida da Liberdade, acompanhada dos pais, do mano e da cunhada. Juntaram-se, depois, os primos e a amiga que não podia faltar. Os capitães já eram poucos e agora os líderes dos partidos de esquerda já vão na frente… feitos heróis de há 35 anos.
Muita música, muitos cravos e muitas palavras de ordem. O 25 de Abril tornou-se uma manifestação para dizer mal do Governo, tornou-se um dia em que a liberdade se traduz em campanha política. A liberdade também permite isso …
Ainda assim vale a pena ir, ver as cores da liberdade, cantar o Grândola e depois ir à Trindade beber uma cervejita. E depois, a caminho de casa, passar no largo do Carmo e imaginar que naquele dia, há 35 anos, todas as pessoas de Lisboa ali acorreram na crença de um país melhor.

sexta-feira, 17 de abril de 2009


Este espaço sempre foi de sugestão, de opinião sobre passeios, músicas, livros entre outras coisas mais ou menos culturais.

O post de hoje é algo diferente...

Desde que o James vai à rua , tenho convivido mais de perto com a fauna e a flora do Campo Mártires da Pátria.

Tenho conhecido os cães dos vizinhos, os próprios vizinhos e tido um contacto directo com as expressões mais caricatas dirigidas ao meu animal de (muita) estimação.

Hoje faz uma semana que esta aventura diária começou, mas já aqui posso deixar algumas das palavras mais originais que temos ouvido, aqui ficam:

- É um box? (ele é compacto, mas ainda assim...)

-Ele podia ter tido muito azar e ter uns donos que o tratassem mal, podia ser mal tratado, mas vocês não, vê-se... (ai é??)

- Neném, vai passear... (e o senhor não era brasileiro!)

- Ontem fui atacado por um cão desses (face à explicação que era um bulldog)... ah, pois, então não. Esse vê-se que é dos bons... (haviam de o ver com as pantufas!)

- Zapa, não é uma menina, é um bebé, sai de cima dele! (credo... o James trepou logo por mim acima);

- É um pitbull? (quase)

- Ele pode acasalar com a bulldog francesa, chamada Alice! (coitada....)

- Quanto é que vos custou? (que lata!)

- Queres ser amigo do meu cão, John? (estou ver que a onda british pegou...)

Para não ser muito diferente da temática geral: aqui fica uma sugestão de passeio pelo Campo Mártires (deve ter que ser mesmo lá!), com o seu animal de companhia.

Promete-se originaliade e muita animação.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Museu do Oriente - Yoga


Depois de uns dias de verão a meio de Março, nada como um Abril águas mil para desanimar os mais optimistas...
Os dias passam mais devagar e só a expectativa do fim-de-semana anima.

Este fim-de-semana vai repetir-se a experiência de há duas semanas: Yoga no museu do Oriente.

Por apenas € 5, estamos uma hora, em pleno museu, a fazer as respirações básicas (?) do yoga. Com vista para o rio Tejo, com a ponte ao fundo. Só o barulho dos carros na ponte e a voz da professora nos distraem.
A sala é grande, com janelas enormes, só ocupada por tapetes e almofadas.
O único senão é ser às 10 horas da manhã (ainda que a professora se tenha atrasado cerca de 30 minutos!). Não convém ter abusado muito dos copos na sexta anterior e aconselha-se ir de café tomado. Tudo se passa muito devagar e os inexperientes (como eu) podem passar alguns minutos a lutar com o sono.

Este fim-de-semana já reuni as primas, as amigas e a cunhadinha. Tudo em prol do exercício. Vamos lá ver se com tantas amigas me conseguirei concentrar.
Os meninos também são bem vindos!