terça-feira, 26 de maio de 2009

Pois café


Sábado era dia de corridas malucas de bicicleta por Alfama.

O dia ainda não se parecia minimamente com aquele que se viria a tornar, sem chuva torrencial e sem todo aquele frio.

Passando na Rua de S. Miguel e indo em direcção ao Terreiro do Paço, chegámos ao Pois Café. Um café austríaco, mesmo metido nas ruas de Alfama. Fala-se algum português, mas imperam outras linguas.

As comidas também são alternativas, misturando o básico com misturas diferentes (quem diria que maçã e doce de tomate ficavam tão bem com fiambre de peru?).

Sentados em qualquer mesa, que, de certeza, foi encontrada em casa de alguma avó (até da minha, conheço algumas daquelas cadeiras...), ou num sofá fofinho, podemos ler revistas, ler livros ou simplesmente obervar os quadros ou as pessoas que por lá entram.
O espaço é muito giro, misturando o antigo como novo, num ambiente confortável.

Nos filmes há sempre lugares assim, cosmopolitas, algo intelectuais, onde os encontros estão repletos de intenção. No Pois Café podemos aderir a essa moda, escrever na moleskine, até pintar, ou simplesmente descansar num ambiente diferente.

No que a mim me diz respeito, acho o Pois Café um lugar bem decorado, sossegado, num bairro muito giro. A comida não é má, mas podia ser mais barata...

É um bom local para passar a tarde, com ou sem aspirações intelectuais.
Pois...

aqui fica o site: http://www.poiscafe.com/

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais do mesmo...

Mais do mesmo.
Num dia de primavera em que o bom ânimo impera aqui fica uma boa sugestão de música.
A letra é simples e bonita, a banda a melhor, a voz é a do Eddie Vedder.
Para ver aqui fica http://www.youtube.com/watch?v=6S1Rh0MQSdA&feature=related e para acompanhar, ao mesmo tempo que o Eddie, aqui fica a letra:
I have not been home since you left long ago
I'm thumbing my way back to heaven
Counting steps, walking backwards on the road
I'm counting my way back to heaven
I can't be free with what's locked inside of me
If there was a key, you took it in your hand
There's no wrong or right, but I'm sure there's good and bad
The questions linger overhead
No matter how cold the winter, there's a springtime ahead
I'm thumbing my way back to heaven´
Iwish that I could hold you
I wish that I had
Thinking 'bout heaven
I let go of a rope, thinking that's what held me back
And in time I've realized, it's now wrapped around my neck
I can't see what's next, from this lonely overpass
Hang my head and count my steps, as another car goes past
All the rusted signs we ignore throughout our lives
Choosing the shiny ones instead
I turned my back, now there's no turning back
No matter how cold the winter, there's a springtime ahead
I smile, but who am I kidding?
I'm just walking the miles, every once in a while I
'll get a ride
I'm thumbing my way back to heaven
Thumbing my way back to heaven
I'm thumbing my way back to heaven...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Kuta bar


Mesmo de raspão, mesmo ali num saltinho, fomos dar um beijinho de parabéns a uma amiga ali no Kuta Bar.

Deixámos o carro ao pé do museu do fado, entrámos por uma ruela de Alfama e ainda ouvimos umas notas de um fadito.

Chegados ao Kuta bar, esperava-nos um porteiro de ar imponente. Lá dentro:o oposto.

Budas, sofás, almofadas e um ecrã com imagens psicadélicas.

Provei o mojito sem alcool. Cheio de pepino e hortelã. € 5.

Sentei-me nas almofadas fashion e cobicei os pratos da mesa ao lado.

Correu tão bem, que este fim-de-semana vou voltar.

Jantarada com os amigos e, quem sabe, ainda regresso para o brunch, com massagem Shiatsu!

Para matar a curiosidade aqui fica o site.


Tudo corresponde ao real.

Uma boa sugestão para o resto de 2009, uma alternativa (não barata), mas aberta até, pelo menos, às duas das manhã.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Livros


Dias complicados passam devagar e, às vezes, muito depressa. Estamos numas semanas assim.


Os poucos momentos que não são de stress são passados em passeios, mais ou menos demorados, a comer gulodices, a mimar quem merece ser mimado, ou a ler um livro.


Ser leitora é o meu dia a dia, e se intervalo as leituras jurídicas com outras coisas, tento que sejam o mais relaxantes possível.


Não tenho ambições de ser muito culta, muito erudita, mas não há semana do ano (salvas raras excepções) em que não ande com um livro dentro da mala, que depois passa para a mesa da sala, para a mesinha de cabeceira e regressa, depois, à mala.


É ver-me no metro, enfiada no meio de dezenas de pessoas, a ler em pé, enquanto ando e mesmo quando as portas estão a fechar. Desde há uns meses para cá, descubro que não sou a única. Há mais que sobem as escadas de livro aberto, arriscando quase a vida no meio do tumulto, para ler mais umas linhas.


Na interminável espera pelo autocarro 767 (com sorte 10 minutos) e na viagem acelerada pelas ruas esburacadas, leio as linhas do meu livro do dia. Combato os enjoos que ganho na Gomes Freire (com mais buracos que as outras) e só não leio pelo jardim do campo dos mártires porque tenho medo dos gansos (as histórias falam em dentadas!).


Neste momento espera-me a banda desenhada "Watchmen" (sim, o do filme) e ando a ler um policial da Editora Gótica.


O mês de Abril foi passado com a Val Mcdermid minha escritora policial de eleição.


Vendendo um bocadinho o "peixe" dela: são livros emocionantes, muito bem escritos, interessantes e com pesquisa que dá à história toda a veracidade. Sou fã do Dr. Tony Hill, um psicólogo criminal, que tem o seu quê de James Bond.


Recomendo vivamente. São livros bons, não simples, com histórias que extravasam o crime e que apelam às relações familiares, aos amores e desamores e ao dia a dia de cada pessoa.


Lê-los em inglês é ainda melhor, (mais barato e tudo) basta ir á Amazon e levam-nos a casa!