sábado, 22 de setembro de 2012

flamenco e utopia!

sentada, nem pensar.
quieta, muito menos.
os pelos dos braços arrepiados, os pés a bater no chão, o sorriso permanente.
flamenco!
perfeito, coordenado, com paixão, com calor, com sentimento, com gritos que saem dos pés, das mãos, das pernas e dos peitos.
é impossível que se encoste na cadeira da sala de espectáculos. em vão, tenta comportar-se, não se contém e diz em voz alta os mesmos aplausos que bate com as mãos.
flamenco!
levanta-se quando os bailarinos se aproximam, bate palmas sem o ritmo que eles ainda trazem nos cabelos transpirados, nas camisas desfraldadas e nos sorrisos ainda com som.
sai da sala, para a cidade em festa, segura e certa, que vai aprender aquela dança vermelha, quente, que é também a Barcelona que agora em si soa.  

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