quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Benjamin Button



Mais uma quarta-feira chuvosa, mais um dia do mês de Janeiro que não passa, e uma boa noite para se ir ao cinema com a amiga.
Lá fomos, nada contrariadas, diga-se.
Só as duas, que o filme era supostamente para gajas…
Sala meio vazia, lugar que dá para esticar as pernas e um calor um bocadinho exagerado.
Três horas de filme, com intervalo (mesmo na parte melhor!) e muito sentimento à mistura.
Chorei a lágrima da praxe no final, e tentei não sucumbir à gargalhada quando a minha amiga largou “isto sim é um homem”, assim que o bom do Benjamin (finalmente) rejuvenesceu.
Dada a choradeira na parte final, saí de lá um bocadinho menos animada do que tinha entrado, mas nada desiludida.
O filme é, basicamente, muito bonito.
Daqueles filmes cheios de imagens perfeitas, cheias de frases que ficam no ouvido. Mas é também muito triste.
Mais do que falar do amor, da paixão, fala da velhice. De uma velhice que acompanha alguém, desde que nasce até que...
Fiquei com uma sensação de amargo na boca (que nem o Brad Pitt com 18 anos me tirou), mas, ainda assim, satisfeita por ter passado a minha noite (chuvosa de Janeiro) a vê-lo.
Contas finais: vale mesmo muito a pena, para o menino e para a menina.
Sai-se de lá com vontade de viver muito até a velhice chegar.

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