quinta-feira, 7 de maio de 2009

Livros


Dias complicados passam devagar e, às vezes, muito depressa. Estamos numas semanas assim.


Os poucos momentos que não são de stress são passados em passeios, mais ou menos demorados, a comer gulodices, a mimar quem merece ser mimado, ou a ler um livro.


Ser leitora é o meu dia a dia, e se intervalo as leituras jurídicas com outras coisas, tento que sejam o mais relaxantes possível.


Não tenho ambições de ser muito culta, muito erudita, mas não há semana do ano (salvas raras excepções) em que não ande com um livro dentro da mala, que depois passa para a mesa da sala, para a mesinha de cabeceira e regressa, depois, à mala.


É ver-me no metro, enfiada no meio de dezenas de pessoas, a ler em pé, enquanto ando e mesmo quando as portas estão a fechar. Desde há uns meses para cá, descubro que não sou a única. Há mais que sobem as escadas de livro aberto, arriscando quase a vida no meio do tumulto, para ler mais umas linhas.


Na interminável espera pelo autocarro 767 (com sorte 10 minutos) e na viagem acelerada pelas ruas esburacadas, leio as linhas do meu livro do dia. Combato os enjoos que ganho na Gomes Freire (com mais buracos que as outras) e só não leio pelo jardim do campo dos mártires porque tenho medo dos gansos (as histórias falam em dentadas!).


Neste momento espera-me a banda desenhada "Watchmen" (sim, o do filme) e ando a ler um policial da Editora Gótica.


O mês de Abril foi passado com a Val Mcdermid minha escritora policial de eleição.


Vendendo um bocadinho o "peixe" dela: são livros emocionantes, muito bem escritos, interessantes e com pesquisa que dá à história toda a veracidade. Sou fã do Dr. Tony Hill, um psicólogo criminal, que tem o seu quê de James Bond.


Recomendo vivamente. São livros bons, não simples, com histórias que extravasam o crime e que apelam às relações familiares, aos amores e desamores e ao dia a dia de cada pessoa.


Lê-los em inglês é ainda melhor, (mais barato e tudo) basta ir á Amazon e levam-nos a casa!

2 comentários:

  1. Adoro livros e este assunto é caro ao meu coração.
    Tenho fintado a feira, porque em tempo de Fnac e Amazon, deixou de fazer tanbto sentido. Mas a ver se lá vou "for old times' sake".

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  2. Eu não tenho metro...nem autocarro...nem hora de ponta, porque se tivesse até podia ler nas intermináveis filas de trânsito. Mas os meus percursos nunca demoram mais que cinco minutos. Já nem na casa-de-banho consigo ler porque logo tenho que ir atender as necessidades da Luana!Leio à noite...nos 20 minutos antes de cair exausta de sono...ou não chego ao fim da primeira página e adormeço logo!hehe Acho que me anda a faltar qualidade de vida... :-)

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